"Aqueles
que passam por nós,
não vão sós, não nos deixam sós
deixaram um pouco de si.
levam um pouco de nós."
("Antoine
de Saint-Exupery")
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é de algo real, de
um lugar, uma
época, uma pessoa.
Pode ser do
que não houve, de
uma possibilidade,
De lábios jamais
tocados.
Lembrança
pode ser contada,
medida, localizada,
e com algum esforço,
Pode até ser
calculada com uma fórmula
matemática,
Saudade é
dos poetas, é
pautada em rimas e
melodias;
Vontade de ver outra
pessoa, segundo os
poetas,
Teria outro nome,
seria uma saudade
com tempero, eu
acho.
Lembrança
pode não doer.
Saudade jamais é
sem som.
Se ela não vier com
música de fundo, a
gente coloca,
Só para ficar mais
bonita, mais gostosa
de sentir,
Para preencher mais
a alma vazia.
Neste lugar
onde essencialmente se usa a imaginação, é permitido errar e voltar a
tentar, e mesmo assim deixar o coração falar.
Existe um lugar
em cada um de nós, onde ninguém mais pode entrar um lugar onde é permitido
sonhar, e o seu princípio é o mesmo lugar, por vezes mostra um lado
diferente. Aquele onde ficamos presos quando normalmente, sonhar não trás muito
resultado. Quando já não faz sentido pois o sonho parece perdido… ou até
mesmo quando sentimos, aquela necessidade de encarar somente a realidade,
fechar a porta à liberdade que demos à imaginação, mas às vezes damos espaço de
mais à solidão. Que entra e não perdoa, instala-se e fortemente magoa. É neste
lado que percebemos quando há algo para perceber, que esquecemos quando assim
tem de ser, ou pelo menos tentamos dá-lo a perceber.
Será que estes
dois lados formam a nossa mente? Ou será que não?
Talvez a mente
seja algo mais difícil de compreender que o coração!
**Mena**